quarta-feira, maio 03, 2006

E porque isto é menos embaraçoso do que levá-la a dançar.....

As nossa mulheres gostam de ser surpreendidas nas datas que elas consideram especiais, acham que isso serve para lhes mostrarmos o quanto elas são importantes para nós. Que nós sem elas não somos ninguém. Que pura e simplesmente não conseguiríamos viver. Para que elas realmente acreditem nessa fantasia, temos que nos esforçar, tentando surpreendê-las, mas sem cometer erros de principiantes. Por exemplo, não fazer grandes surpresas, pois elas vêem as surpresas como algo continuo no tempo, pelo que no entender delas, as mesmas têm que ser sempre superadas. Assim, temos que começar com pequenas coisas e tentar “esticar” as mesmas até ao limite possível. No meu caso comecei por a acordar com um beijo e com um desejo de feliz aniversário nas manhãs do seu dia de anos. Isso durou três anos. Ao terceiro ano, disse-me: “VOLTA A VESTIR O PIJAMA E SAI JÁ DE CIMA DE MIM, GRANDE SOVINA.” A partir daí passei para a fase floral. Até ao dia em que ela me disse, mal abri a porta de casa: “Põe a merda das flores no vaso e vem-me ajudar a fazer o jantar. Hoje vou fazer o teu prato preferido, ou seja, vou inventar.” Passei depois para a fase do jantar fora (a qual ainda não está esgotada) mas quando se está a tentar juntar dinheiro para um Palmtop, temos que pensar noutra coisa menos dispendiosa, e é aí que temos que ser imaginativos, tentando agradá-la sem fazer uma grande surpresa e sem gastar muito, ou de preferência, nenhum dinheiro. Algo que todas as mulheres anseiam, por mais que digam que não, é de verem o seu homem humilhado em público, declarando em altos berros o quanto as adoram. Basta ver as choradeira que elas fazem sempre nas chamadas comédias românticas, nas quais, o desgraçado da personagem do homem, para dar uma queca, tem SEMPRE que gritar bem alto, e no meio do maior número possível de pessoas e nas situações mais humilhantes, o quanto adora a personagem da mulher. Ora bem, isto tem as suas vantagens (económicas) principalmente para quem, como eu, e desde que a minha filha nasceu, se está a cagar para o que pensam de mim. Assim, e porque sempre gostei de Barry White, aqui vai: