A celulite....
A celulite, eis um problema que afecta as mulheres, e segundo a minha mulher, alguns homens, diz ela enquanto me faz festas na barriga. É certo que todos os homens que conheço (tirando uma ou duas excepções) gostariam de ter uma mulher sem celulite, mas também gostaríamos de as ver com um pouco mais de peito, gostaríamos de ver os seus gritos, a serem transformados em palavras de apoio à forma como mostramos aos filhos, porque razão o pai pode comer leite com bolachas ao jantar e eles não, etc..
Nós, os homens, estamos perfeitamente conscientes das limitações que a vida nos impõe, sabemos que milagres não existem, ou seja, não podemos ter uma mulher que só tenha o que nós consideramos qualidades. Até porque se tornava aborrecido e nós também gostamos quando elas nos dão uma certa luta, desde que tenham cortado as unhas antes.
Um gajo quando casa e/ou passa a viver com uma mulher, já sabe à partida, que o produto adquirido irá sofrer uma certa deterioração com o tempo, mas temos que ver isso pelo lado positivo: ainda não lhe estão a crescer pêlos na cara (pelo menos que sejam muito visíveis). O facto de essa deterioração ocorrer é algo que tem que ser encarado por nós de uma forma natural.
Resumindo, temos que ter sexo o maior número de vezes que nos for humanamente possível enquanto a deterioração não for muito acentuada, porque depois temos que dar a tal desculpa da andropausa e da próstata para que elas não se sintam mal.
Voltando à celulite. Para a minha mulher o ataque à celulite não ocorre apenas nas vésperas da época balnear. No seu caso trata-se de uma guerra diária, com cremes, mistelas, e o uso de luvas especiais, que têm a vantagem de poderem ser utilizadas na limpeza dos restos carbonizados, existentes no fundo dos tachos, sempre que me calha a mim fazer a janta.
Para além destas práticas diárias, ainda tentou, durante uns tempos, que eu agisse como seu massajador particular, no entanto só tinha direito a massajar as suas pernas, porque: “…blá blá blá…as pernas são mais abaixo…blá, blá, blá…não temos tempo para brincadeiras….blá blá blá…porque que é que te estás a despir?…blá, blá, blá…quero lá saber se é um desperdício… blá, blá blá…TIRA JÁ ISSO DAÍ….” o que, obviamente, representava uma tortura censurada pela declaração internacional dos direitos humanos, e que felizmente nunca chegou aos ouvidos da Amnistia Internacional. Antes que ela apresentasse queixas formais por violência doméstica, resolvi que o melhor era acabar com aquilo. A minha ajuda actual, passa por ir ter com ela sempre que se encontra no duche, a fazer as suas automassagens com a tal luva. Só não gosto da parte em que ela passa água fria pelas pernas, “Estimula a circulação” diz ela. Pois…..temos diferentes noções do que é que a água fria estimula OU NÃO.
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