quinta-feira, maio 12, 2005

Uma experiência científica.....

Já por aqui falei sobre a condução e a minha mulher, ou mais concretamente, da forma de condução da minha mulher. Trata-se de um assunto inesgotável, o qual, nos meus tempos livres (quando ela está a falar comigo sobre arrumações e coisas que temos que comprar) tento analisar e tirar algumas conclusões. Ontem, durante um desses tempos livres, cheguei a uma hipótese interessante e como bom cientista que sou, resolvi hoje testá-la para a confirmar, ou não. Acontece que, como em qualquer boa experiência, os resultados levantaram outras hipóteses que futuramente terei que analisar. De qualquer forma, eis a descrição da mesma.
Hipótese- É possível controlar a condução da minha mulher apenas e só através de simples (e inocentes) comentários.
Conclusão da experiência- Confirma-se a hipótese, sendo os seguintes comentários os que devem ser utilizados, para conseguir controlar remotamente o carro, quando é a minha mulher a guiar:
Para fazer com que seja ela a guiar o carro: “Hoje é melhor ser eu a levar o carro, porque tu…” (deixar no ar a restante parte do comentário).
Para fazer com que ela acelere: Não falar nem fazer qualquer comentário.
Para fazer com que ela desacelere: Conversar sobre coisas banais. (Esta levantou uma outra hipótese que tentarei analisar em breve: Será que a zona do cérebro responsável pela condução é a mesma da tagarelice? Se sim, levanta-se aqui uma questão importante, uma vez que essa é a zona do cérebro mais desenvolvida na mulher: porque razão não conseguem fazer as duas coisas em simultâneo?)
Continuando. Para fazer com que ela aumente o volume do rádio: Pôr-me a cantar um tom acima do normal.
Para fazer com que ela desligue o rádio e me chame nomes: Pôr-me a cantar dois tons acima do normal.
Para fazer com que ela não ultrapasse um carro: Dizer-lhe para ultrapassar.
Para fazer com que ela ultrapasse um carro: Dizer-lhe que ela conduz como a minha mãe.
Para fazer com que ela ultrapasse TODOS os carros: Dizer-lhe que ela conduz como a sua mãe. (nota: NUNCA VOLTAR A DIZER ISSO)
Para fazer com que ela pare e me deixe sair a meio do caminho: Falar-lhe desta minha experiência.