A Estadia 3……
Hoje (ontem) cheguei à conclusão que, embora já não tenha as capacidades físicas que julgava ter, ainda tenho os níveis de testosterona que me toldam o cérebro e as minhas decisões e que me fazem tomar decisões um pouco (como dizer isto sem parecer mal)…. um pouco…. de macho que quer impressionar a sua fêmea (porra, mas que a consegui impressionar lá isso consegui, embora tenha demonstrado, esse seu fascínio pelo que fiz, de uma forma um pouco diferente do habitual e que, se eu não a conhecesse, diria que era muito semelhante a gargalhadas de gozo…humm….). Mas o que é que eu fiz? Resolvemos fazer de tarzans e fomos a um parque onde nos dão umas tretas de alpinista e pagamos (caro, diga-se de passagem) para andar a saltar de árvore em árvore. Depois, andamos todos contentes feitos macacos a gritar e a berrar e a pensar porque raio é que aquilo é tão divertido. Assim foram correndo os minutos, fizemos o chamado percurso verde, para putos, o percurso vermelho, para putos maiores, o super vermelho, para homens e mulheres que gostam de aventura. Decidimos depois fazer o percurso negro, para homens de barba rija e mulheres com a mania que, lá por correrem todas as manhãs (e meterem a merda do despertador a tocar para ir correr durante as férias, o que no meu entender pode ser considerado uma tortura que o nosso código penal deveria de ter em conta) julgam que podem fazer aquilo sem problemas (e por acaso conseguem). Mas, existe ainda, o misterioso e tenebroso percurso super negro, só para….(como dizer isto mais uma vez sem me queimar)…..para…..gajos que querem impressionar (fazendo rir as suas moças). Começamos então o percurso negro. Numa árvore existia uma encruzilhada, para um lado era o percurso super negro, para o outro o negro (o super negro terminava novamente nessa árvore e depois bastava continuar pelo percurso negro). Disse para a minha mulher “Espera aqui que eu vou fazer o super negro e já cá venho ter contigo.” Desafiei o namorado da minha sobrinha a vir comigo, o qual, obviamente, acedeu de imediato (porra, não ia dizer que não quando aqui o velho ia sem problemas) e lá fomos. O primeiro trajecto até que não foi difícil, difícil foi conseguir subir para a plataforma com os braços doridos. Começámos a ver as coisas um pouco negras (razão da cor do percurso) quando reparámos que, na plataforma seguinte, estavam dois jovens sem saber o que fazer, era um a incentivar o outro para pular e o outro, gentilmente, a lhe ceder o lugar. Passado dez minutos, o tempo mínimo para voltarmos a sentir os braços, fui até essa plataforma e o que vi impressionou-me. Tínhamos que saltar (a 20 metros de altura) agarrados a uma corda, para uma rede que se encontrava 5 metros à nossa frente, disposta na vertical. Bom e agora? O primeiro moço lá foi (a gritar pela mãe, mas foi) o segundo foi passado dez minutos (ainda eu não sentia os braços). Sentei-me a analisar a situação e a dizer para o namorado da minha sobrinha: “Sabes, eu já estou casado, não preciso destas merdas para a impressionar. Tu, por outro lado, namoras com ela à dois meses e ainda tens que mostrar o que vales, por isso, cedo-te o lugar. Vai tu em primeiro.” Respondeu-me ele: “Pois, mas eu, se quiser, posso voltar a namorar com quantas queira fazendo isto ou não, enquanto tu….” Cabrão do puto. Bom, passados mais dez minutos, quando os braços passaram a dar sinais, através de fortes dores musculares, agarrei-me com todo a força à corda e…... durante o curto trajecto, dei por mim a pensar que não tinha feito nenhum testamento a salientar que não queria que nada meu fosse parar às mãos da minha sogra, lembro-me que pensei nisto exactamente no momento em que a corda começou a me escapar das mãos. Felizmente consegui agarrar o raio da rede e passados largos minutos atingi a plataforma onde, finalmente, pude descansar e ver o namorado da minha sobrinha a voltar para trás (não foi só a minha mulher que eu impressionei). De nada serviram os berros da minha sobrinha para o motivar “ENTÃO O VELHO DO MEU TIO CONSEGUIU E TU VOLTAS PARA TRÁS, COBARDE?” (diga-se de passagem que não o levei a mal). Estava agora noutra encruzilhada, para um lado tinha que me agarrar a umas argolas que estavam penduradas acima de mim e depois, só existiam cordas para chegar, respectivamente, às duas plataformas que me faltavam. Do outro lado, um cabo de aço levava-me directamente para a plataforma da minha mulher….hummm….após dois segundos decidi-me, depois de sentir os braços lá me arrastei até ela, onde recebi um beijo e uma recomendação: “Deixa de fazer tonteiras que já não tens idade para isso.” Podia-me ter dito isso antes. Bom, acabei mal, mas acabei. Resultado, tive o resto do dia a tentar recuperar o controlo dos meus músculos (pelo menos fiquei a saber que ainda existiam músculos em zonas das quais já não me recordava) e tivemos uma sessão de sexo muito, mas muito calma e sem posições exóticas.
Havia mais para contar, mas isto já vai longo e dói-me quando escrevo.
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